A arte da meditação: da tradição à neurociência

Os benefícios, facilmente observáveis por quem a pratica meditação, chamaram a atenção de neurocientistas ao redor do mundo que passaram a se perguntar: o que a meditação estaria fazendo no cérebro dos seus praticantes?

Foi na tentativa de responder a esta pergunta que Richard Davidson, um neurocientista da Universidade de Winsconsin – Madison, nos Estados Unidos, resolveu estudar o cérebro de pessoas que passaram a vida inteira praticando a meditação. Em seus estudos, Davidson descobriu que o cérebro desses praticantes de longa data foi transformado em consequência desta prática. E, obviamente, transformado para melhor!

Uma parte do #cérebro responsável pelas emoções positivas estava mais ativa nos meditadores, portanto, aumentando os níveis de bem-estar nesses indivíduos quando comparados ao cérebro de não praticantes. Mas, se você não é um praticante de #meditação de longa data, não se preocupe, pois, começando hoje, em poucas semanas você já terá mudanças importantes no seu cérebro.

Foi esta a descoberta da neurocientista Sara Lazar, da Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos, que analisou o cérebro de praticantes iniciantes de meditação, os quais praticaram em média 27 minutos por dia durante oito semanas.

Nesse estudo, Lazar descobriu que, após esse período, o cérebro destas pessoas aumentou a massa cinzenta em regiões relacionadas à #autoestima, aprendizado, regulação emocional, #empatia e até mesmo compaixão, sendo todas estas mudanças correlacionadas à melhora do bem-estar psicológico.

Além do mais, a área do cérebro responsável pelas respostas de medo e #ansiedade estava diminuída nessas pessoas, o que favoreceu uma amenização do estresse. Tudo isso em apenas oito semanas de meditação!

E você, o que está esperando para experimentar os benefícios desta prática milenar?

Hoje, é sempre o melhor dia!

*Trecho do texto de: Rafael Mariano de Bitencourt, Neurocientista, Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – PPGCS – Unisul.


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