A Coca-Cola realmente vende felicidade?

Um aspecto do surgimento da psicologia positiva e da tendência da felicidade – quando grandes empresas param de simplesmente vender o produto e começam a comercializar uma ideia ou uma experiência – foi ver as empresas incorporando a felicidade em seus modelos de negócios. A Coca Cola, por exemplo, tem utilizado a #felicidade como tema central dos seus comerciais há alguns anos – e isso tem dado muito certo para a empresa mais famosa e admirada do mundo!

Pelo menos no caso da Coca-Cola, suas afirmações sobre vender felicidade em uma garrafa parecem ter fundamento na realidade. Um estudo publicado no Journal of Happiness Studies descobriu que o consumo de fast-food e refrigerantes estava positivamente correlacionado com o risco das crianças de estarem acima do peso, mas negativamente com a infelicidade.  Em outras palavras, hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes estão nos deixando mais acima do peso, porém “mais felizes”.  

 Empresas como a Coca-Cola estão capitalizando a tendência das pessoas de escolher a felicidade de curto prazo (beber uma bebida açucarada) em vez do significado de longo prazo (viver uma vida saudável). A gratificação instantânea supera a gratificação atrasada, e as empresas contam com isso para nos persuadir a comprar primeiro, pensar depois.  

Escolhas impulsivas acontecem quando a parte emocional de nossos cérebros triunfa sobre a lógica, e, portanto, os anunciantes devem explorar essa impulsividade emocional antes que a lógica de nosso cérebro comece a dizer: “Espere, eu realmente preciso beber aquele refrigerante açucarado? Estou realmente com sede? Nesse caso, a água não seria melhor para mim?”

 Em vez de tentar vender a bebida, a Coca-Cola se concentra na venda de conceitos positivos abstratos de felicidade, família e compartilhamento!

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