O estudo demonstra que as mesmas regiões do #cérebro que se tornam ativas em resposta a experiências sensoriais dolorosas são ativadas durante experiências intensas de rejeição social.
Embora pesquisas anteriores tenham mostrado que as mesmas regiões cerebrais suportam os sentimentos emocionalmente angustiantes que acompanham a experiência de dor física e rejeição social, este estudo é o primeiro conhecido a estabelecer que há sobreposição neural entre essas duas experiências em regiões cerebrais que tornam-se ativos quando as pessoas experimentam sensações dolorosas em seu corpo.
Essas regiões são o córtex somatossensorial secundário e a #ínsula posterior dorsal.
Quando uma pessoa sente dor física, seu cérebro libera substâncias químicas chamadas opioides (ou opiáceos) nos espaços entre os #neurônios, amortecendo os sinais da dor.
Em outro estudo “Resposta do sistema opioide à rejeição social e aceitação” David T. Hsu, pesquisador e professor assistente de #psiquiatria, diz que é possível que aqueles com #depressão ou #ansiedade social sejam menos capazes de liberar #opioides em situações sociais difíceis e, portanto, não se recuperam tão rapidamente ou completamente de uma experiência social negativa. De maneira similar, esses indivíduos liberam menos opioides durante interações sociais positivas e, portanto, podem não se beneficiar tanto com apoio social”, disse Hsu.
Além disso, o estudo também provou que, por mais que os relacionamentos pela internet tentem nos isolar da dor da #rejeição, ainda sentimos o golpe de um fora – mesmo sabendo que a pessoa que rejeita não existe.
#córtexsomatossensorial #psicologia
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