A neurobiologia do luto

As emoções vivenciadas com o #luto podem provocar desequilíbrios químicos no cérebro.

Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes, onde a dor passa a ser física, interferindo diretamente no dia a dia da pessoa.

De acordo com Ernest Becker (vencedor do  prêmio #Pulitzer em 1974, por seu livro “A Negação da Morte”, luto é quando nosso #cérebro não entende que perdemos algo na vida real e as #memórias continuam vindo.

Todas as emoções também ocorrem organicamente. Isso significa que para cada #emoção corresponde um processo fisiológico no corpo e mudanças químicas no cérebro.

 

MEMÓRIA

A recordação recorrente do fato estressor faz com que, por alguns dias, o corpo retome algumas reações fisiológicas relacionadas à ocorrência, como fadiga, tensão muscular, sobressaltos, taquicardia, náuseas e perda de #apetite. A persistência de sintomas como esses configura o #trauma.

Três áreas atuam fortemente no momento do luto, pois estão envolvidas no “sistema das emoções”.

 

Giro do cíngulo

Está intimamente relacionado à #depressão, à ansiedade e à agressividade, observando-se, em humanos, lentidão mental em casos de lesão dessa estrutura. Auxilia na determinação dos conteúdos da memória.

 

Hipocampo

Esta área exerce importantes funções relacionadas ao comportamento e à memória. Essa área também está integrada à tomada de decisões, pois quando o #hipocampo interpreta um sinal neuronal como importante, provavelmente essa informação será armazenada na memória.

 

Amígdala Cerebral

É ativada em situações com marcante significado emocional. Está também relacionada aos aprendizados emocionais e ao armazenamento de memórias afetivas. A #amígdala está envolvida na resposta a estímulos de importância emocional, independentemente de seu contexto agradável ou desagradável.

 

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