A Neurociência na música

👉 O cérebro humano responde biologicamente à música e, por isso, as reações que ela provoca são universais. Em todas as culturas, em todas as épocas. Por isso, ela é um importante elemento para integrar todas as pessoas numa mesma emoção.

A música acaba desempenhando outro importante papel na escolarização das crianças. Afinal, é através da música que a criança aprende também a falar e a se comunicar com os pais. Se observarmos, em todas as culturas existem músicas e cantigas de ninar, por exemplo.

O entendimento, por exemplo, de uma letra, acontece, principalmente, no hemisfério esquerdo cerebral, enquanto o direito vai entender a melodia, o #ritmo. Ou seja, eles trabalham de uma forma conjunta e extremamente poderosa”, acrescenta. Estudos relatam que a #plasticidade está fortemente envolvida em todas as funções do cérebro relacionadas à música.

Segundo ele, esse processo tão completo faz com que, mesmo esquecendo um trecho da canção ou da #melodia, a mente consiga ter a memorização da #música. Esse aspecto explica, por exemplo, como pessoas com alguma doença degenerativa, como #Alzheimer, conseguem “repescar memórias por meio da música”.

Música gera emoção e ativa várias estruturas cerebrais, dentre elas pode ser citada o sistema #límbico, que é responsável pelas emoções e comportamentos sociais, há também neste processo a liberação do neurotransmissor #dopamina responsável pela sensação de prazer.

O #hipocampo é uma das áreas responsáveis pela memória e é ativada sempre que se acompanha uma canção familiarizada, o acompanhamento de um ritmo envolve circuitos de regulação temporal do cerebelo, a orquestração ativa o cerebelo e o tronco cerebral, a leitura de partituras ativa o córtex visual situado no lobo occipital, ouvir e cantar e relembrar letras de músicas ativa as áreas de linguagem Broca e #Wenicke, atividades musicais que exijam sistemas cognitivos mais avançados, como por exemplo, planejamento, ativará os lobos frontais.


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