Tenho certeza de que você já passou por isso. A atividade é tão empolgante – ou obrigatória – que você fica uma ou duas horas empenhado.
Até que… Você não consegue mais. Não consegue e nem quer mais: seu #cérebro cansou do assunto e agora pensa em tudo menos no que você estava empenhado.
Pensar/usar #neurônios específicos para resolver um problema específico cansa mesmo.
O fenômeno, que encurta o tempo útil de qualquer atividade sustentada, tem sua função: impedir a hiperativação dos neurônios (e, de quebra, não deixar que você se transforme em uma máquina).
A fadiga cerebral está associada ao acúmulo de adenosina, uma pequena molécula liberada pelas células da glia, estas últimas, que proporcionam suporte, nutrição e isolamento aos neurônios, além de atuar na remoção de restos celulares.
Por isso, quanto mais intensa for a atividade em uma região do cérebro, mais neurotransmissores serão liberados pelos neurônios ali e mais adenosina será liberada de volta sobre os neurônios.
A #adenosina, por sua vez, age como um freio sobre a atividade dos neurônios e impede que eles fiquem excessivamente ativos -além de colocar um “teto” cada vez mais baixo conforme você insiste no assunto, na sua capacidade de processamento de informação.
E, quando todos os circuitos cerebrais tiverem se esgotado, o cérebro tem seu próprio remédio contra a fadiga: dormir, para então… Começar tudo de novo!
A fadiga cerebral tem pego você?
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