Como a música influencia o desenvolvimento cerebral?

O processamento musical é um desses estímulos que influenciam diretamente em diversos estados da nossa consciência, desde estados emocionais, até estados mais racionais, ativando nosso pensamento auto reflexiva, por exemplo.

As vibrações sonoras que “sentimos” graças a sua propagação pelas moléculas de ar, provocam excitação em nossas células receptoras ciliadas do ouvido interno e chegam até nosso tronco cerebral, importante estrutura para a execução de tarefas básicas como o controle da frequência cardíaca ou a respiração, entre outras.

Essas vibrações, quando entram em diferentes harmonias (o que chamamos de música), são capazes de ativar e mobilizar diversas regiões cerebrais, tanto as mais desenvolvidas filogeneticamente falando (neocórtex), quanto às mais primitivas, já que a tonalidade, o ritmo ou a letra são elementos interpretados por distintas áreas do cérebro.

A música é ainda mais fundamental na era atual, em que os adolescentes tendem a se relacionar boa parte das vezes virtualmente, sem estabelecer contatos reais e relações que propiciem experiências de compartilhamento, de vivências com o outro para dividir questões que melhor se resolvem quando há vínculo afetivo.

Na Grécia Antiga, a música era estudada como uma ciência, onde eram abordadas desde questões acústicas até matemáticas. Na idade média, a música, junto com a aritmética, a geometria e a astronomia compunham o Quadrivium, um dos grupos das sete artes liberais, onde o Trivium completava as três disciplinas restantes, a gramática, a retórica e a lógica

Diversos estudos pelo mundo todo em lugares como Harvard ou Oxford, com ajuda da nossa amada neuroimagem, também afirmam que a música tem a capacidade de aumentar a neuroplasticidade cerebral.

 

  

 
 

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