Conheça a conexão cérebro intestino

Ainda no século I, o poeta romano Juvenal foi o primeiro a relacionar a saúde do corpo com a da mente, sendo atribuída a ele a célebre frase: “mente sã, corpo são”. Desde então, as ciências da saúde vem encontrando conexões entre o cérebro e os demais órgãos do corpo
Se você tem problemas intestinais, algo fundamental que precisa fazer é observar a quanto estresse você está submetido.

A maior parte da serotonina do corpo, estima-se que uma proporção de 80% a 90%, é processada no trato gastrointestinal.

A serotonina é um neurotransmissor que afeta muitas funções corporais, como o peristaltismo intestinal – o movimento involuntário que o intestino faz para empurrar o bolo alimentar e permitir que a digestão aconteça no lugar certo.

Ela também está associada a muitos transtornos psiquiátricos. Sua concentração pode ser reduzida pelo estresse e influencia o humor, a ansiedade e a felicidade.

O cérebro em diferentes regiões como a ínsula, sistema límbico, córtex pré-frontal, amígdala, hipocampo e córtex cingulado anterior. Regiões estas responsáveis respectivamente por: autoconsciência, emoções, moral, medo, memória e motivação, pode influenciar a atividade do intestino.

A fome, é sobretudo ligada ao hipotálamo, que dentre outras funções age sobre a regulação da temperatura, apetite, sede, ciclo do sono e sistema nervoso autônomo. O hipocampo atua na consolidação da memória episódica de curto prazo em longo prazo. Por isso, às vezes um bolo pode remeter a sentimentos de nostalgia ou nos trazer conforto.

Comida para nós, diferentemente de outros animais, tem contexto. Comida é também cultura.

Comer ativa nosso circuito cerebral de recompensa, nos fazendo comer muitas vezes por prazer e não somente por necessidade de energia.

Graças a este movimento de hormônios e neurotransmissores, nossa mente e estômago estão em constante comunicação.

Fontes: Saúde em Contexto, Summit Saúde Estadão e BBC/Br.


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