Na sociedade primitiva, saber em quem confiar era crucial para a sobrevivência, pois confiar de maneira indevida poderia resultar em morte.
A #oxitocina, essa pequena proteína é produzida no cérebro, onde tem a função de molécula sinalizadora – um #neurotransmissor, produzido tanto por mulheres como por homens.
Há muito que esta molécula é conhecida pelos seus efeitos na indução do #trabalhodeparto, daí o nome oxitocina, do grego “rápido nascimento”: estimula as contrações uterinas e a glândulas mamárias no momento da #amamentação.
Ela ganhou o título de molécula do amor pois está envolvida no relacionamento social, no reconhecimento e valorização, na formação de relacionamentos de #generosidade, afetividade, ternura e no toque como uma demonstração de afeto.
Promove um aumento de #confiança, de empatia, de união, fortalece os laços maternais, e os comportamentos afetivos com o próximo, entre outros efeitos.
Tem implicações nos processos cognitivos relacionados com a #reciprocidade, o altruísmo e a comunicação e tem duas ramificações: a cognitiva, que é a capacidade de compreender a intenção do outro, e a emocional, que é a habilidade de “sentir” o que o outro está sentindo.
Além disso, há ainda a função cognitiva executiva, mais complexa, e que precisa de ser treinada.
A #ocitocina produz outros dois efeitos sobre as relações sociais nos seres humanos. O primeiro é a redução da #ansiedade que sentimos naturalmente quando estamos junto de outras pessoas. O segundo efeito é a #motivação para a cooperação e ajuda mútua.
Para confiarmos em alguém, especialmente alguém que não conhecemos, nosso #cérebro constrói um modelo das prováveis ações e motivações de uma pessoa. Isso significa que os seres humanos estão constantemente envolvidos em um jogo de confiança bilateral: Eu deveria confiar em você? E quanta confiança você deposita em mim?
Marque aqui, alguém de sua confiança para fazer essa leitura.
Deixe um comentário