Uma parcela pequena da população, inferior a 5%, não sente prazer com a música e/ou não consegue identificar suas nuances. Isso pode ser congênito ou mesmo decorrente de uma lesão cerebral adquirida.
A música é a expressão da alma humana em momentos de alegria, de tristeza, e até em tratamentos de algumas patologias.
• Ela afeta o funcionamento do cérebro e provoca diversas alterações fisiológicas, tais como alterações no ritmo cardíaco, respiratório e elétricos cerebrais.
• Composições e interpretações musicais são frutos de funções desempenhadas pelos lobos cerebrais.
• É possível analisar que áreas no cérebro estão ativas quando criamos ou ouvimos uma música.
👉 Sabemos que os dois hemisférios do cérebro funcionam conjuntamente, mas há percepções que ocorrem mais fortemente em um dos lados.
O hemisfério cerebral direito é o responsável pelo conteúdo emocional da música, como também a distinção dos contornos melódicos e dos timbres. O hemisfério esquerdo processaria os ritmos, métricas e tonalidades; juntamente com as áreas da linguagem, o hemisfério esquerdo também seria responsável por analisar parâmetros rítmicos e alturas, há comunicação entre os dois hemisférios.
Veja um pouco da relação entre música e neurociência segundo o neurocientista americano Daniel Levitin, psicólogo cognitivo, escritor, músico e produtor musical. 👇
• O hipocampo é uma das áreas responsáveis pela memória e é ativada sempre que se acompanha uma canção familiarizada.
• O acompanhamento de um ritmo envolve circuitos de regulação temporal do cerebelo.
• A orquestração ativa o cerebelo e o tronco cerebral.
• Atividades musicais como o planejamento, ativará os lobos frontais.
Além disso, o aprendizado musical tem o potencial de promover a plasticidade neural, bem como se tornar uma ferramenta educacional, tratando as dificuldades de aprendizado.
E você? Também ama música?
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