Linguagem corporal: ou você observa ou é observado.

Braços cruzados, pernas cruzadas, mãos à frente dos genitais, mãos nos bolsos e olhares para baixo são vistos como gestos de submissão, medo ou insegurança.

As pernas, os pés, os braços, as mãos e os dedos são os responsáveis pela execução dos estímulos do cérebro: desde paralisar, fugir e lutar aos instintos mais primitivos de resposta à interpretação dos acontecimentos externos. Têm ainda como responsabilidade as demonstrações territoriais de domínio e o afastamento de possíveis ameaças.

Roer as unhas, mexer no cabelo, ter uma caneta na mão e estar constantemente a mexe-la, pegar em objetos, bater com os dedos ou com os pés, brincar com coisas ou situações desnecessárias, mexer em acessórios pessoais e etc.. Todos esses exemplos são indicadores de nervosismo e falta de controle, cujo além de irritar e distrair as pessoas com que estamos a interagir também diminuem muito as nossas possibilidades de sucesso.

A linguagem corporal é aparência, postura, gestos, expressões faciais, olhares e como você cumprimenta as pessoas com quem interage.

Uma primeira impressão pode deixar você rotulado como: “Amigável” ou “Ameaçador”, “Poderoso” ou “Submisso”, tudo o que faça ou diga vai ser visto através de filtros como esses.

O estudo da linguagem corporal não é uma ciência exata, foca-se no estudo da comunicação não verbal, analisando as expressões faciais, os gestos, tom de voz, velocidade, volume, conjunto de movimentos e posturas, decifrando-os o mais exatamente possível, mediante o contexto para descodificar os possíveis significados de cada um desses sinais não verbais.

O corpo reflete os pensamentos e traduz em gestos, posturas e expressões faciais os verdadeiros sentimentos das pessoas. Revela, ainda, a sua verdadeira personalidade, intenções, graus de ligação, emoções, interesses e até a posição que ocupam numa conversa. Não querer ver ou não dar importância a estes sinais do corpo é perder uma grande parte da mensagem mais verdadeira e secreta das pessoas.


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