Mentir é dizer algo que não é certo, ou algo que é parcialmente certo de acordo com uma parcela muito pequena da realidade que a pessoa escolhe para discutir.
Quando a estratégia de #comunicação deliberada é baseada neste tipo de argumento para construir relacionamentos, constitui-se uma mentira através de manipulação, e constitui uma grave violação à #ética.
O #mentiroso deve, antes de tudo, omitir a #verdade e, em seguida, elaborar uma declaração alternativa plausível para o ouvinte, ao mesmo tempo em que oculta os sinais do #nervosismo. Tal processo implica em um maior uso dos recursos cognitivos do que quando se diz a verdade.
A comunicação não verbal
É difícil controlar esse tipo de comunicação, pois suas manifestações muitas vezes ocorrem mediadas pela ação do sistema nervoso autônomo que é responsável por uma série de funções involuntárias como os batimentos cardíacos, a respiração, a salivação, a #sudorese e a dilatação das pupilas. Durante a #dissimulação, enquanto um sujeito está tentando disfarçar seus sentimentos e intenções manipulando a expressão facial, seu corpo não consegue esconder totalmente suas verdadeiras intenções por trás da mensagem verbal transmitida e acaba deixando escapar as pistas da mentira.
Algumas pesquisas têm buscado determinar os fundamentos neurobiológicos do comportamento mentiroso, especialmente para os casos da mentira patológica. Estudos de #neuroimagem estrutural por ressonância magnética mostraram que existe um crescimento considerável de substância branca na região pré-frontal do cérebro de indivíduos caracterizados como mentirosos patológicos, em comparação com indivíduos diagnosticados com Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA).
Em tese, o aumento de substância branca no #CórtexPréFrontal pode ser um motivador do comportamento mentiroso ou um reflexo da prática excessiva de contar mentiras.
E você?
Diz a verdade.
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