Neurocientistas têm realizado diferentes estudos buscando entender como o cérebro reage quando é envolvido por uma história.
O que a #ciência descobriu até então é que o nosso cérebro passa por um fenômeno chamado acoplamento neural. Isso significa que nossos neurônios espelhos (células que nos fazem repetir o comportamento que observamos no outro) são ativados fazendo com que nosso #cérebro deixe de interpretar a #narrativa como um espectador e passe a reagir como alguém que está vivendo aqueles acontecimentos.
Dessa forma, entramos no arco dramático do enredo – introdução > complicação > clímax > resolução > encerramento – e vivemos um jogo de emoções.
Ao conhecer o personagem central da história, somos apresentados ao seu contexto de vida – origem, crenças, traumas, sonhos – e assim absorvemos toda carga emocional que esse personagem traz para história.
Essa proximidade que a narrativa nos traz em relação ao personagem central faz com que nosso organismo libere #oxitocina e a ative regiões cerebrais responsáveis por aquilo que conhecemos como empatia.
Conforme a história evolui, o personagem atravessa um incidente que o coloca em uma situação de risco, fazendo com que nosso organismo gere #cortisol, conhecido também como o hormônio do estresse, provocando em nosso corpo a sensação de angústia.
O cortisol faz com que o cérebro foque na situação, é por isso que nos sentimos envolvidos e apreensivos com a história.
Todo entretenimento tem o poder de nos tirar dos nossos problemas pessoais e nos levar a um mundo completamente diferente do nosso cotidiano.
Séries são ferramentas de pertencimento a grupos sociais. Quando duas pessoas desconhecidas compartilham o gosto pela mesma #série, surgem assuntos em comum e consequentemente, cria-se uma conexão.
⏱ Se as plataformas de conteúdos de entretenimento querem dominar o tempo do espectador, elas precisam identificar formas de trazê-lo para o centro da experiência, tornando a narrativa também mais imersiva.
Deixe um comentário