O efeito do café no cérebro

Agora que estamos mais do que nunca nas nossas casas, o café, que já era uma bebida apreciada por todos os brasileiros, está ainda mais presente nas nossas vidas. 

O que o café pode causar no nosso cérebro?

Diversas pesquisas apontam a ação das substâncias presentes do grão no metabolismo e no sistema nervoso, desde a melhora do humor até o aumento da performance esportiva.

“Os benefícios variam muito de pessoa para pessoa. Há quem tome café e não durma e há quem não sinta tanta estimulação proveniente da cafeína”, diz Rosana Perim, gerente de nutrição do HCor (Hospital do Coração).

Quando consumido com moderação, até quatro xícaras pequenas (cerca de 400 ml, no total), o café pode fazer muito bem ao corpo.

Segundo um estudo publicado na revista “Science Translational Medicine”, a cafeína pode se ligar aos receptores da adenosina (que induz à fadiga) e é essencial para que o sono se instale no cérebro. Ao ’empurrar’ a adenosina, a substância presente no café nos faz sentir mais alertas e acordados. Eventualmente, seu corpo percebe o truque e dá um jeito de produzir novos receptores –o que significa que você precisa de mais cafeína para sentir seus efeitos. Isso explica por que sentimos falta do consumo de café e podemos até ter abstinência.

O mesmo bloqueio de adenosina no cérebro permite que a cafeína deixe a dopamina e a glutamina (outros estimulantes produzidos naturalmente pelo cérebro) circularem livremente, fazendo você mais alerta e bem-humorado. Diversos estudos publicados no periódico “Journal of the American Medical Association” encontraram uma conexão entre o consumo de cafeína e a redução do risco de depressão, especialmente quando consumida em forma de café. Mas cuidado: a bebida também faz com que o corpo libere adrenalina, já que entende que está em estado de alerta. Isso pode deixá-lo mais irritado, ansioso e emotivo.

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