O que acontece com o seu cérebro quando você sente raiva

Entender as informações sobre o cérebro é essencial para estabelecer as bases para o controle da raiva.

A raiva pode ser uma das emoções mais desafiadoras com as quais trabalhamos.

Quando ficamos com raiva, o ritmo cardíaco, a tensão arterial e a produção de testosterona aumentam, o cortisol (o hormônio do estresse) diminui e o hemisfério esquerdo do cérebro fica mais estimulado.

A raiva provoca mudanças profundas no estado de espírito dos indivíduos e em diferentes parâmetros psicobiológicos.

Para garantir a preservação da espécie, a raiva funciona como um mecanismo de auto-defesa que o cérebro dispara ao detectar o que acredita ser um perigo. A agressão é uma das formas de expressar ira, mas não um sinônimo. Na maioria das vezes, a raiva não leva à violência, e é melhor que seja evitada. Mas, se você parecer ameaçador, seu oponente vai recuar.

 

Paciência com os pequenos nervosinhos

Em geral, crianças e adolescentes perdem o controle mais facilmente porque o lobo frontal – responsável pela tomada de decisão de atacar ou recuar – não está completamente desenvolvido até o fim da adolescência.

Conforme ficamos mais maduros, a possibilidade de termos ataques de cólera diminui consideravelmente.

Normalmente quando ficamos com raiva, existe uma tendência natural de nos aproximarmos do que nos irritou para tentar eliminá-lo.

Ficamos irritados quando estamos com fome ou cansados – nessas situações, ocorre uma flutuação dos níveis de serotonina.

No século 18, a ira era vista como loucura temporária. No entanto, ela não é uma doença, mas uma emoção e por anos, especialistas acreditaram que extravasar era o melhor remédio. Hoje, defende-se que essa catarse não funciona.

Expressar raiva provoca mais raiva, em vez de reduzi-la. O melhor é aprender como ser assertivo ou como regular suas emoções para diminuir a fúria.

 

Fonte: Super Interessante

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