Cientistas da Univ. de Harvard realizam um estudo longitudinal sobre #saúde e felicidade(acompanha um grupo de pessoas ao longo dos anos) desde 1938. Já se vão mais de 80 anos de pesquisa e hoje ela já está no seu 4º diretor: Robert Waldinger.
Inicialmente o grupo era formado por 700 homens divididos em dois grupos (estudantes de Harvard e pessoas da cidade de Boston). Só havia homens no estudo porque apenas homens estudavam na Universidade na época. Hoje o estudo está na sua 4ª geração de cientistas.
Há apenas 19 participantes da amostra original ainda vivos (por volta de seus 90 anos). Com a evolução social e científica, foram incluídos esposas e os filhos deste primeiro grupo (segunda geração do estudo). Para os responsáveis da pesquisa: “O próprio estudo representa uma história das mudanças que a vida traz.”
Dinheiro, fama, classe social, inteligência, genes… Os pesquisadores do estudo perceberam que dentre os indicadores o mais importante era os relacionamentos íntimos. Mais do que proteger dos descontentamentos, é a pessoa reportar ser feliz ou #resiliente.
#RelacionamentoConjugal
Ao analisarem os dados sobre a satisfação conjugal encontraram que a satisfação com o relacionamento tem efeito protetor na #saudemental. Isso ajuda a diminuir ou prevenir até dores físicas e emocionais (pessoas com casamentos infelizes sofriam mais delas). Ainda, os participantes com forte apoio social sofreram menos deterioração das capacidades cognitivas à medida que envelheciam. Ou seja, bons relacionamentos ajudam a proteger nosso #cérebro.
Um dos diretores do estudo escreveu em seu livro 6 fatores que previam um envelhecimento saudável: atividade física, ausência de abuso de álcool e cigarro, saber manejar o estresse, peso e vida saudáveis, casamento estável. Quanto mais fatores, mais chances de ter uma vida longa e feliz.
Seriam os relacionamentos o que mantém as pessoas felizes?
Marque alguém que te faz tão bem.
Mas antes, se faça bem para você também.
*Fonte: Artigo publicado em psicologiacatalao.com.br dr. Bruno Marinho de Sousa, professor e Psicólogo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Deixe um comentário