A menos que você tenha vivido em uma caverna nos últimos anos, alguém sem dúvida recomendou meditação para você. Com os principais empresários usando a prática e uma série de artigos sugerindo atenção para tudo, desde a redução do estresse até uma melhor concentração, a meditação é inegavelmente benéfica.
A meditação também é apoiada pela neurociência?
Há uma seção de nosso cérebro que às vezes é chamada de Centro do Eu (tecnicamente é o córtex pré-frontal medial). Esta é a parte que processa as informações relativas a nós e às nossas experiências. Normalmente, os caminhos neurais das sensações corporais e centros de medo do cérebro para o Centro do Eu são realmente fortes. Quando você experimenta uma sensação assustadora ou perturbadora, ela desencadeia uma forte reação no seu Centro Eu, fazendo você se sentir assustado e sob ataque.
Quando meditamos, enfraquecemos essa conexão neural. Isso significa que não reagimos com tanta força às sensações que antes iluminavam nossos Centros do Eu. À medida que enfraquecemos essa conexão, simultaneamente fortalecemos a conexão entre o que é conhecido como nosso Centro de Avaliação (a parte de nosso cérebro conhecida pelo raciocínio) e nossos centros corporais de sensação e medo. Portanto, quando experimentamos sensações assustadoras ou perturbadoras, podemos olhar para elas de maneira mais racional.
Outro benefício da meditação é a melhora na recuperação da memória. Acontece que isso pode ser um efeito colateral de outro efeito positivo da atenção plena – melhor concentração e foco.
A pesquisadora Catherine Kerr descobriu que as pessoas que praticavam a meditação consciente foram capazes de ajustar as ondas cerebrais que filtram as distrações e aumentaram sua produtividade mais rapidamente do que aquelas que não meditaram.
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