Pandemia e consumo: a neurobiologia do medo e a retomada da confiança

As relações entre a amígdala (cerebral) e o hipotálamo estão intimamente ligadas às sensações de medo e raiva.

A amígdala é responsável pela detecção, geração e manutenção das emoções relacionadas ao medo, bem como pelo reconhecimento de expressões faciais de medo e coordenação de respostas apropriadas à ameaça e ao perigo.

A lesão da amígdala em humanos produz redução da emocionalidade e da capacidade de reconhecer o medo. Por outro lado, a estimulação da amígdala pode levar a um estado de vigilância ou atenção aumentada, ansiedade e medo

O hipotálamo é um dos responsáveis  pelas modificações corporais relacionadas à emoção. Quando você é afetado por sentimentos emocionais intensos, como o medo, o hipotálamo trabalha no envio de uma série de sinais através do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino para induzir uma resposta fisiológica. Por exemplo, em alguns casos, o medo pode gerar uma aceleração na frequência cardíaca e respiração.

Somos seres sociais e visuais que agem com base na confiança, esse padrão de comportamento foi comprometido durante a pandemia.

Nossa maneira mais básica de ter empatia pelos outros é ver o rosto de outras pessoas, a linguagem corporal, o contato físico, um abraço, um sorriso e até mesmo um olhar.

Agora temos que ler nas entrelinhas por trás de uma máscara e manter nossa distância. Nossa forma de empatia e confiança foi impactada?

Desse modo, o que podemos fazer com um consumidor que tem medo, que está cheio de incertezas?

  • Facilite a maior interação com canais online
  • Busque passar mais segurança e confiança por meio de depoimentos e informações.
  • Implemente todas as medidas de segurança no espaço físico.
  • Lembre-se que haverá uma maior valorização de marcas e empresas preocupadas com as pessoas.
  • Maior consciência socioambiental.
  • Mais treinamentos a distância.
  • Ouça mais o consumidor.
  • Tenha consciência socioambiental.

Gostou das informações?

Faça um comentário.

 


Publicado

em

por

Tags:

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *