Os reality shows se transformaram em algo comum na programação televisiva. Onde estrearam, fizeram um grande sucesso, que diminui com o tempo, até que um novo programa, com o mesmo formato, surja.
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Em muitas ocasiões, os #realityshows foram classificados como programas vazios e até como um “lixo”, especialmente quando mostram, da maneira mais crua, o pior dos seres humanos.
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📺 No entanto, isso não faz com que a audiência caia. Milhares de pessoas continuam fascinadas por estes programas. A pergunta é: O que esses programas têm para conseguirem atrair tanta audiência e capturar a atenção de tantas gerações ao mesmo tempo?
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Alguns especialistas também destacam que os espectadores dos reality shows são, basicamente, de dois tipos – “curiosos” e os que “vestem a camisa”. Ambos têm uma característica em comum: gostam de observar os outros.
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👀O 1º grupo deseja ver os outros expostos em sua maior crueza, já que isso lhes proporciona um certo sentimento de poder. Por isso, se sentam diante da televisão e se julgam o comportamento humano.
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👕O 2º grupo se identifica com um dos participantes do reality e se compromete profundamente com suas derrotas e suas vitórias.
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✅Um estudo publicado na Psychology Today, realizado pelo psicólogo turco Lemi Baruh, destacou que os espectadores ficam tão compenetrados nesse tipo de programa que criam laços com eles que se assemelham aos de um vício. Assim como ocorre com as drogas, os realities provocam fortes descargas de endorfinas e geram uma dependência que pode ser classificada como química.
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Além disso, os realities costumam criar no público a fantasia de que eles também fazem parte da trama. Muitas vezes, a audiência pode votar para eliminar ou salvar um participante, e isso cria uma ilusão de controle.
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Fonte: Psychology Today
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