Sabe aquela barra de chocolate ou aquela fatia de pizza que causam um “orgasmo alimentício”?! Isso acontece porque o sistema de prazer do cérebro é um só, independente se você está beijando seu amor ou comendo uma comida que adora, o mesmo sistema é ativado.
O sistema de recompensa
Quando vivenciamos uma situação de prazer, nosso cérebro libera, na área tegmental ventral (VTA), um neurotransmissor chamado dopamina. Os neurotransmissores são substâncias químicas que enviam informações para as células cerebrais. A dopamina é então enviada para as seguintes áreas:
- Amígdala: é a estrutura que controla as reações emocionais e aprende informações emocionalmente importantes, também está associada a excitação e atividade sexual
- Núcleo accumbens: controla suas funções motoras, área que te faz roubar outro brigadeiro da mesa
- Córtex pré-frontal: ajuda a focar sua atenção naquilo que está te dando prazer
- Hipocampo: área responsável pela formação de memórias, dessa forma podemos memorizar as coisas que nos causam prazer
Essas áreas formam o sistema de recompensa, causando assim, uma ótima sensação que reforça o estímulo que causou o prazer.
Independente do estímulo ou da experiência subjetiva, o mesmo sistema é ativado. O que muda é a intensidade do prazer, já que um estímulo pode liberar quantidades maiores de dopamina que outros. Por isso existem drogas que viciam mais rápido do que outras. Um exemplo disso pode ser lido no artigo sobre amor e cocaína.
Fonte: @EntreNeuronios
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