Uma marca pode perder até 28% das vendas em função de um som inapropriado

Em sua grande maioria os consumidores não compram os produtos, mas a imagem que tem deles.

Para falar de sound branding, primeiro vamos falar sobre branding.

O branding diz respeito a criar estruturas mentais e ajudar o consumidor a organizar seu conhecimento sobre o produto, de uma forma que torne sua tomada de decisão mais esclarecida e, nesse processo, ele vai se basear em todos os pontos de contato que teve com a marca construindo assim uma imagem sobre esse produto que foi baseada em pilares que dão credibilidade à marca, como por exemplo: a missão, os valores e compromisso com a sociedade.

O Sound Branding dá personalidade para uma marca, utilizando arquétipos. Como se a marca fosse uma pessoa, as empresas definem artistas, estilos musicais e sons compatíveis com cada perfil. Assim, é possível alcançar o consumidor da maneira que mais lhe agrada.

Com o Sound Branding, a música deixa de ser mera trilha sonora e passa a ser incorporada na marca, criando um som autêntico e típico que traduz a imagem da marca em notas musicais.

Sound Branding vai desde a chamada em espera até os filmes, passando pela cancela do shopping, o mobile, o online, o ponto de venda e o som do produto.

Em entrevista ao portal Mundo do Marketing, Zanna Lopes, sócia da Zanna Sound, diz que “na loja, uma marca pode perder até 28% das vendas em função de um som inapropriado e o aproveitamento dos funcionários cai em até 60% quando ele trabalha em locais com muito impacto sonoro”, destaca.

Quando uma música entra por nossos ouvidos é traduzida em uma cadeia de sinais eletroquímicos que atingem o córtex auditivo e, a partir daí o som é analisado em relação ao tom, ritmo, volume, timbre, harmonia, localização espacial e ressonância. Várias áreas do cérebro são ativadas, como as responsáveis pelo movimento, memória, atenção, emoção…

O córtex auditivo é responsável por distinguir volume e tom. Também é ele o responsável por entender o ritmo.