Alzheimer e a necessidade de empatia

A campanha do Fevereiro Roxo foi criada em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais). Seu lema é: “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas.

Existe um tipo de crença falsa generalizada: as pessoas com #Alzheimer tendem a se desconectar do mundo externo atual para entrar em seu mundo distante e irreal. Isso não é verdade, mas a pessoa com Alzheimer já não é aquela que costumava ser, perde sua identidade diante da sociedade e seus sentimentos perdem validade quase que de maneira automática.

Se nos colocarmos no lugar da pessoa com #demência, perceberemos que o normal é que tenha medo da insistência dos outros, que não saiba se expressar, que não saiba o que lhe é dito e que não reconheça as pessoas próximas de todos os dias, que não entenda o que se espera dela em cada momento.

Poucas vezes nos colocamos no lugar das pessoas com Alzheimer. No entanto, se o fizermos, nos daremos conta do quão assustador e desconcertante o cotidiano pode ser. Então entenderemos a #angústia ou outras reações emocionais que são consideradas desproporcionais na nossa visão “sã” do mundo.

Nas últimas décadas, têm ressurgido modelos de atenção e comunicação centrados na pessoa. Esses modelos #terapêuticos e de relacionamento trabalham para que os ambientes que cercam a pessoa com Alzheimer sejam estimulantes e acolhedores.

👉 Os familiares e cuidadores precisam:

  • Aceitar a pessoa sem julgá-la.
  • Tratar a pessoa como indivíduo único.
  • Entender que todos os seres humanos são valiosos, independentemente de quão desorientados estejam.

O fato de que alguém perca a capacidade de se expressar verbalmente não é sinônimo de não ter a necessidade de se expressar. Por essa razão, é essencial nos adaptarmos às necessidades das pessoas afetadas, nos conectarmos com seu estado mental e nos unirmos em um só sentimento.

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