O nudge, que no Brasil é traduzido como “empurrão”, está relacionado principalmente à arquitetura de escolhas, onde pequenas alterações na forma de resolver um problema podem influenciar a tomada de decisões do indivíduo que se quer atingir.
A teoria do economista Richard Thaler é simples: se você quiser que alguém faça algo, torne esta ação fácil. Make it easy – na tradução literal: faça ser fácil. Parece tão óbvio, não é mesmo? Mas não é, pois rendeu a #RichardThaler o prêmio Nobel de Economia em 2017.
Um exemplo prático da sua teoria é uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, que tinha como objetivo melhorar a #alimentação das crianças nas escolas. Foram feitos alguns testes e se identificou que o consumo de maçãs aumentou mais de 60% quando eram servidas fatiadas. Para Thaler é evidente, pois a maçã fatiada é muito mais fácil de comer. Tão fácil quanto comer salgadinhos.
Essa pequena mudança, #nudge, gerou um grande impacto no consumo e na indústria de maçãs. Hoje, nos EUA, 1 a cada 20 maçãs é fatiada. O sucesso foi tão grande que até a rede de #fastfood McDonald’s passou a oferecer maçãs fatiadas.
Impressionante, não é? Se você tem crianças em casa, ofereça uma maçã fatiada e comprovará o sucesso da pesquisa. Por isso usamos o ditado “Retail is Detail” – #varejo é detalhe. Muitas vezes são pequenos detalhes que influenciam o comportamento do consumidor.
Nudge na prática
- Use a aprovação Social: As pessoas tendem a tomar decisões baseadas no grupo em que se identificam.
- As pessoas lhe darão maior atenção se você as chamar pelo nome.
- As pessoas possuem maior aversão ao risco de perder do que afeição por ganhar (por exemplo: “não perca essa oportunidade!”)
- Formalizar por escrito: se você quer que alguém faça algo para você e se comprometa, peça para ela escrever.
Como você facilita a compra para o seu cliente?
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