Marcas de Luxo – Memória, cores e autoestima

A sensação da procura e a necessidade de adquirir o produto quando você finalmente encontra pode ser um passeio em um carrossel de emoções: Seu coração dispara. Sua pele formiga. Você fica eufórico.

As marcas de luxo são perfeitamente ajustadas para associar emoções que anulam nossas funções racionais de tomada de decisão e nos induzem a comprar coisas que desejamos, mas necessariamente não precisamos.

De acordo com estudos recentes, quando você sabe a marca do alimento que está ingerindo sua mente ativa memórias, como também ativa regiões cerebrais responsáveis pelas nossas decisões.

Se eu falar para você tomar esse copo de refrigerante, de cor escura, refrescante e que os jovens adoram, qual marca vem à sua mente?

Uma marca que gera memória afetiva consegue vender até 25% mais do que seus concorrentes.

A expectativa implícita das pessoas quando você vê uma marca de alta moda leva a uma cascata de respostas emocionais quando você vê o produto físico em si.

De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Experimental Social Psychology, a baixa autoestima é um grande fator influenciador na compra de bens de luxo, pois as pessoas compram produtos que não são acessíveis a elas com o objetivo de suprir a baixa autoestima. Para os consumidores atingidos pela pobreza institucionalizada ou que vivem às custas de cada salário, um bem de luxo pode aumentar a autoestima por um longo período e acender o sentimento de pertença.

Preto, branco e cinza são as cores mais escolhidas pelas empresas que transbordam luxo na construção de suas marcas, como um mecanismo de exaltar as suas identidades. Essas cores são comumente associadas ao mundo da moda, como Prada e Chanel, mas também está comumente presente em itens voltados à classe A, como a #Mercedes e a #Apple.


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