O cérebro apaixonado

As pessoas dizem que a paixão é como um vício. De acordo com a #neurociência, estar apaixonado realmente é como estar viciado. O amor romântico pode liberar tantos neurotransmissores em sua corrente sanguínea que os efeitos podem superar algumas drogas.

O que acontece quando vemos aquela pessoa especial?

Quando você sente frio na barriga por conhecer alguém novo, os níveis de dopamina (neurotransmissor que atua na atividade cerebral, regulando as emoções,, está associada à sentimentos de prazer e satisfação) aumentam. 

Toda aquela dopamina dá a você uma emoção extra quando você vê seu recém-amado, criando assim um desejo intenso de estar perto dele. Uma neurotrofina (família de proteínas que induzem a sobrevivência, desenvolvimento e função dos neurônios) chamada fator de crescimento nervoso acompanha toda essa euforia e aumenta sua dependência emocional. 
 
Por último, os níveis de serotonina caem, o que acelera o desejo. Esse coquetel químico é o motivo pelo qual casais podem ficar tão apaixonados um pelo outro.

 

Estudos mostram que as concentrações químicas que fermentam dentro dos cérebros de pombinhos recém-formados são semelhantes às daqueles que sofrem de TOC.

 

O amor romântico é impulsionado em grande parte pelo centro emocional do cérebro, o sistema límbico. Quando você está desejando alguém, seu cérebro realiza uma grande carga de trabalho subconsciente.

 

Quanto mais tempo dura um relacionamento, menos dopamina é liberada. Mas isso não significa que o vínculo está morrendo. Na verdade, uma molécula chamada CRF (fator liberador de corticotrofina) ajuda a manter os casais juntos. O CRF é liberado sempre que os casais são separados; cria uma sensação desagradável que os faz sentir falta um do outro. Nos homens, uma molécula chamada vasopressina também aumenta. A vasopressina está ligada ao comportamento territorial.


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