O fantasma da paralisia do sono na visão da neurociência

A paralisia do sono é uma condição onde a pessoa acorda do sonho, porém, está temporariamente paralisada, sendo incapaz de se mover ou falar.
Cerca de 20% a 40% das pessoas já passaram por essa experiência pelo menos uma vez na vida.

Mas o que torna esses episódios tão misteriosos assim?

Durante os episódios de paralisia do sono, que na maioria das vezes são breves, variando de poucos segundos a minutos, o cérebro nos mostra que é repleto de potencial, criando situações que nos causam estranhas alucinações.

Geralmente a #paralisiadosono ocorre quando estamos em um estágio de sono chamado R.E.M (do inglês: Rapid Eye Movement: Movimento Rápido dos Olhos), a fase em que acontecem a maioria dos sonhos vívidos. Durante o R.E.M, uma parte do nosso cérebro chamada de córtex pré-frontal, centro da nossa habilidade de planejar e pensar logicamente, é “desligado”. Isso explica porque os sonhos parecem tão reais e porque a nossa fábrica de realidade parece sair do controle.

A paralisia do sono acontece quando a atividade cerebral e corporal se descoordenam e é então que a consciência é recuperada antes da mobilidade corporal. Isso é a paralisia do sono: quando o cérebro acorda antes do corpo.

A pessoa que se encontra sob a paralisia do sono está cognitivamente acordada, porém, ela experimenta sensações e emoções de paralisação de grande parte da musculatura voluntária, menos dos olhos e do diafragma. Também pode ocorrer a paralisia da laringe, na qual a pessoa se vê impossibilitada no momento da fala, enquanto se produz este transtorno do sono.

Os sonhos vívidos podem acabar se tornando pesadelos “reais” diante dos nossos olhos. E para isso nosso cérebro tem a brilhante ideia de deixar o nosso corpo temporariamente paralisado, evitando que nos machuquemos.

Isso só mostra o quão incrível nosso cérebro pode ser.

Fonte: The Neuroscience of Sleep Paralysis – THRIVE GLOBAL e Psicologia Vida.

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