O conceito-chave da neuroeducação é o respeito à individualidade do aluno — cada um aprende de um jeito e isso deve ser explorado!
Os responsáveis por esse processo de aprendizagem individual são o funcionamento do cérebro e as funções cognitivas e comportamentais.
A neuroeducação é uma abordagem interdisciplinar.
Ela é fruto da junção de três áreas do conhecimento humano:
A pedagogia: que se dedica aos processos de aprendizagem e educação;
A psicologia: com suas contribuições nas pesquisas sobre cognição e comportamento;
A neurociência: que se concentra no funcionamento do sistema nervoso central.
A neuroeducação está reformulando a forma de lidar com os estudantes, que agora são observados em suas particularidades e com respeito às influências do sistema neural.
Mas não se trata de uma capacidade intelectual inferior ou de falta de dedicação.
O ponto é que cada indivíduo tem as suas funções neurais atuando de um jeito, além de aptidões cognitivas e processos comportamentais particulares.
Cada cérebro reage de um jeito aos estímulos e isso o modifica. A forma de aprender depende de influências ambientais/sociais, mas também de predisposições genéticas e de processos mentais individuais;
Os estudiosos da neuroeducação sugerem que algumas práticas sejam adotadas nos processos de ensino. Anote aí:
Promover atividades que estimulem as funções cognitivas e que facilitem as sinapses, como músicas, jogos de memória, exercícios práticos de raciocínio etc.;
Abrir espaço para o diálogo e ter uma cultura metodológica adaptativa, conforme os resultados individuais dos estudantes;
Identificar transtornos comportamentais ou mesmo dificuldades de aprendizagem e tratá-las com apoio da psicologia e da neurociência, para que não haja comprometimento do aluno, entre outras.
A neuroeducação tem ganhado cada vez mais foco e, hoje em dia, temos uma grande aliada: a tecnologia!
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