O sucesso de uma animação é o foco na história e no desenvolvimento do personagem, o que faz com que nós, telespectadores, criemos uma identificação imediata com o que estamos assistindo.
Para deixar seus personagens e filmes o mais próximo da realidade, a Disney sempre gostou de usar expressões humanas reais, ou seja, utilizando atores como modelos vivos para interpretar os mais diversos papéis, ao preparar suas animações.
Porém, os personagens parecem reais não por causa da animação realista, mas por terem emoções e reações humanas.
Para Roger Dooley, considerado o pai do #neuromarketing, artistas especializados em animação têm uma melhor compreensão do significado das expressões faciais do que qualquer outro profissional. Afinal, eles precisam transmitir uma gama de emoções em seus personagens reposicionando e dobrando um punhado de elementos faciais.
O interesse da Disney pelas emoções remonta muitas décadas. Nesse sentido, a empresa entende bem sobre o funcionamento das nossas emoções. Por exemplo, quando escolhemos um filme para assistir, estamos usando nosso lado emocional e deixando de lado o racional, uma vez que nossa intenção com esse tipo de experiência é a vontade de ser levados pelo encanto da história. E a Disney, como também suas animações, sabem disso.
“A animação pode explicar o que a mente do homem pode conceber. Essa facilidade torna o meio de comunicação o mais versátil e explícito já criado para uma rápida apreciação em massa.” – Walt Disney
70% dos seus receptores sensoriais estão nos seus olhos e quase 50% do seu cérebro está envolvido no processamento visual.
As metáforas visuais aumentam o envolvimento cerebral. Quando você vê um personagem animado em uma situação metafórica, o seu cérebro rapidamente cria conexões mais fortes com o conteúdo que você está absorvendo.
Fonte: FORBES “Disney Knows Your Brain” de Roger Dooley
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