Afeto e desenvolvimento cerebral de crianças

“Os três primeiros anos de vida de um bebê são fundamentais para o desenvolvimento cerebral”, afirma Sue Gerhardt, psicoterapeuta britânica dedicada ao estudo de #bebês.

O #estresse produz cortisol, e sua presença excessiva dificulta o desenvolvimento de conexões neuronais no cérebro dos bebês.

Diferentes circuitos bioquímicos no #cérebro começam a ser desenvolvidos durante os três primeiros anos de vida de um bebê. E ISSO NÃO É ALGO que já nasce com eles e funciona automaticamente. Mas pode se desenvolver melhor ou pior dependendo da experiência, dos cuidados ou do carinho que os bebês recebem das pessoas que cuidam deles.

O carinho e o contato físico são fundamentais para o pleno desenvolvimento cerebral das crianças, afirma o #neuropsicólogo espanhol Álvaro Bilbao, que se dedica a ajudar pessoas com danos cerebrais a melhorar a #memória e outras funções cognitivas.

Se a #criança, nos seis primeiros anos, não tiver a oportunidade de experimentar o mundo, descobrir as coisas, se não receber afeto dos seus pais, se não se comunicar, o cérebro terá carências que podem durar toda a vida. Sabemos que as crianças que não recebem afeto se tornam adultos com menor desenvolvimento cerebral.

Para um bebê, estar longe de seu cuidador/a por um longo tempo pode ser muito estressante, pois a sua sobrevivência depende disso.

Por isso deixá-lo chorando sozinho no berço pode ser uma experiência muito difícil para ele.

Outros tipos de situações que são muito estressantes para o bebê:
• O excesso de estímulos, como barulhos;
• Ver muitos rostos novos em um dia de visitas familiares
• A #frustração e o medo de cair ao tentar aprender a engatinhar ou andar.

Desde o nascimento até se tornar parcialmente independente, uma criança precisa do corpo, do calor, da atenção, do cuidado e do contato constante com sua mãe ou com uma pessoa que cuide dela.

De preferência, deve ser uma pessoa muito próxima e com um vínculo forte, alguém que saiba interpretar e atender bem suas necessidades.


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