Bondade, uma das bases para um cérebro saudável

Um grupo de cientistas da Universidade de Oxford e da University College London identificaram uma área do cérebro que parece estar relacionada com a bondade.

A equipe, liderada pela Dra. Patricia Lockwood, trabalhou com um grupo de voluntários. Eles foram convidados a descobrir quais símbolos eram úteis para eles e quais símbolos eram úteis PARA OS OUTROS.

Enquanto os voluntários realizavam esse trabalho, os seus #cérebros foram monitorados por ressonância magnética. O experimento induzia as pessoas estudadas a ponderar e avaliar a forma como os símbolos poderiam ajudar outras pessoas. Elas deveriam determinar se cada símbolo servia apenas para elas ou se também era útil PARA OS OUTROS.

Quando cada voluntário percebia a forma como o símbolo ajudava os outros, uma área do cérebro era intensamente ativada. Esta área é chamada de córtex cingulado anterior. Claro que a #bondade não é apenas uma questão de funcionamento do #cérebro. Lembre-se que este órgão maravilhoso tem uma enorme plasticidade e são as experiências e os comportamentos que configuram o seu funcionamento.

O neuropsicólogo Richard Davidson realizou uma pesquisa na Universidade de Wisconsin. Ele fez isso depois de uma viagem à Índia. Em 1992, conheceu o Dalai Lama, que lhe fez uma pergunta e marcou para sempre esse pesquisador: “Admiro o seu trabalho, mas considero que você está muito focado no #estresse, na #ansiedade e na #depressão. O que você acha de concentrar os seus estudos na bondade, #ternura e compaixão?”

Richard Davidson fez diversos estudos em torno dessa questão. Ele apontou, por exemplo, que algumas estruturas do cérebro podem mudar em apenas duas horas. Uma #mente calma produz um bem-estar geral. E para alcançar uma mente calma você precisa de apenas algumas horas de meditação. Isso foi comprovado cientificamente no seu laboratório.

O seu estudo também comprovou que a bondade e a ternura aumentam o bem-estar em diferentes áreas da vida.

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