Não há dúvidas de que os alimentos que consumimos desempenham um papel significativo em nosso humor. Por outro lado, o que comemos e o quanto comemos também pode ser influenciado pelo nosso humor atual.
De uma perspectiva bioquímica, o alimento é uma mistura complexa de produtos químicos que, uma vez que entra no corpo, interage com vários sistemas fisiológicos, incluindo o cérebro.
É bem reconhecido que muitas pessoas optam pelos chamados “alimentos de conforto” quando estão estressados e precisam melhorar o seu humor.
O chocolate, por exemplo, afeta profundamente o humor, aumentando sentimentos positivos e aliviando sintomas de fadiga.
Outro exemplo é a cafeína encontrada não só no café mas também em chás, que aumentam a ansiedade em pessoas suscetíveis.
A relação entre comida e humor é bidirecional: a comida afeta o humor da pessoa através de mecanismos fisiológicos, e o humor da pessoa desempenha um papel importante na determinação da escolha dos alimentos.
O desejo por certos tipos de alimentos, principalmente os que são ricos em açúcar ou com alto teor de gordura, pode resultar em “melhora” temporária do humor, mas o consumo excessivo pode estar cobrindo um problema causado por estresse, ansiedade ou depressão.
O fenômeno é frequentemente observado em pessoas que sofrem de distúrbios afetivos sazonais, obesidade e síndrome pré-menstrual grave. O sentimento de raiva pode acentuar o conforto e a alimentação impulsiva. A alegria, por outro lado, aumenta os sentimentos de comer por prazer. De uma maneira ou de outra, as mudanças de humor têm o potencial de causar compulsões em alimentos pouco saudáveis.
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