O que acontece no nosso cérebro quando a usamos?
Nós somos seres sociais, mesmo na Idade da Pedra era mais fácil sobreviver em grupo, obter recursos e se reproduzir.
Quando a pessoa tem uma foto curtida, ativa-se o sistema de recompensa, que fica estimulado geralmente ao se alimentar, beber, em situações envolvendo dinheiro ou ao consumir drogas.
Um neurotransmissor no cérebro, que é frequentemente associado às redes sociais, é a dopamina. Experimentos com dinheiro mostram que ele é espalhado já quando o indivíduo está esperando pelo sucesso. É assim que os pesquisadores explicam por que você continua agarrado às máquinas de jogos – ou por que você continua olhando para seu aplicativo no celular.
O chamado sistema de recompensa do cérebro é o circuito que processa a informação relacionada à sensação de prazer ou de satisfação.
Nosso centro de recompensas é ativado quando recebemos curtidas e também quando curtimos fotos ou simplesmente estimulamos nossa curiosidade em descobrir o que nossos amigos estão fazendo. O que pensamos e fazemos é muito importante para nós e queremos ser apreciados pelos outros. A esperança de ativar o centro de recompensas torna a mídia social muito atraente.
A redes sociais fazem constantes testes para descobrir como manter a atenção dos usuários por mais tempo.
Quando não são recebidas curtidas ou comentários positivos sobre algo postado, como esperado esse usuário acaba sentindo um vazio intenso, que pode ser semelhante ao do dependente químico quando é privado do acesso a ela. Isso não quer dizer que os efeitos das redes sociais se comparariam aos de uma droga química. Há diferenças nessa dependência. É mais fácil largar o Instagram que o vício em drogas pesadas.
E para você, dependentes dependentes das redes sociais?
O quanto elas impactam em nossas vidas?
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