Dopamina, oxitocina, vasopressina… a química do amor

Relacionamentos quentes e apimentados ocorrem com pessoas que têm sistema imunológico diferente. Isso é um truque da biologia para que os filhos, que são um produto disso, tenham carga imunológica genética. O amor é livre, mas existem truques da natureza, o que explica por que, às vezes, há uma paixão por uma pessoa “não tão bonita”.

Na química do amor, a dopamina produz a sensação de felicidade e a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. No desejo sexual entre um casal, a atração física é estimulada pela produção do hormônio noradrenalina, quando os corpos experimentam reações químicas em comum. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, e é nesta fase que são produzidos os hormônios ocitocina e vasopressina, responsáveis pela sensação de bem estar em uma relação estável, duradoura e segura.

Fogo

Diversos estudos comprovaram que o amor, a presença ou mesmo a sugestão da pessoa amada, através das químicas da euforia e do prazer, fazem com que nosso cérebro se “acenda” em diversas de suas regiões. Prazer, foco de atenção, motivação e força são reações desse fluxo intenso de dopamina e outras substâncias químicas, provocando o mar de sensações que o amor nos traz.

‘Embriagado’ de amor

O amor pode nos provocar algo semelhante ao efeito do álcool em nosso temperamento: a oxitocina liberada na euforia do amor nos faz mais confiantes, diminuindo nossa ansiedade, nossos medos, nossas vergonhas – como uma dose extra de coragem que só o amor nos traz.Pupilas dilatadas

Essa é uma reação que pode ser testada e comprovada: a atração física e a paixão fazem nossas pupilas dilatarem, através de um estímulo do sistema nervoso simpático – a divisão do sistema nervoso que justamente lida com situações de tensão.


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