A síndrome de burnout (CID-10 Z73), também chamada de esgotamento profissional, é um estado de estresse extremo e crônico, geralmente provocado por sobrecarga ou excesso de trabalho.
O termo em inglês “burnout” significa queimar algo até o fim.
Portanto, quem sofre com a condição perde suas energias físicas e emocionais, por conta de uma rotina profissional desgastante.
O #distúrbio foi mencionado na literatura médica pela primeira vez em 1974, pelo psicólogo norte-americano Freudenberger que descreveu os sintomas que ele e seus colegas estavam enfrentando. Após essa menção, vários estudos foram realizados sobre o assunto.
As profissões mais acometidas pelo #burnout
•Profissionais da saúde em geral, principalmente •Médicos e enfermeiros
•Jornalistas
•Advogados
•Professores
•Psicólogos
•Policiais
•Bombeiros
•Carcereiros
•Oficiais de Justiça
•Assistentes sociais
•Atendentes de telemarketing
•Bancários
•Executivos
Entender o ‘burnout’ como um #transtorno mental derivado de um emprego ruim, de um ambiente de trabalho #tóxico ou de um chefe que explora envolve dar atenção a outro aspecto relevante. A exaustão no trabalho não será solucionada exclusivamente medicando ou dando folgas ao trabalhador.
A doutora Armita Golkar da Universidade de Karolinska, na Suécia, realizou um estudo publicado na Plos One em 2014 no qual demonstrou algo muito significativo.
O impacto é similar ao vivido em um trauma de infância. Áreas como a amígdala e o córtex cingulado anterior mergulham a pessoa em um estado de alerta constante, de #angústia e, inclusive, similar ao #estresse pós-traumático.
A síndrome também está relacionada a doenças cardíacas. É comum, além disso, apresentar dores musculoesqueléticas, fadiga prolongada, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, insônia, #depressão, etc.
Por outro lado, devemos ter consciência de um aspecto. A exaustão e o estresse profissional aparecem em qualquer área e categoria de trabalho. Ninguém está imune a essa realidade.
Deixe um comentário