O clássico desafio das Cocas (anos 80), que foi o embate entre as marcas Coca-Cola x Pepsi na luta pela preferência dos #consumidores a partir de teste cego, teve em 2004 uma versão mais científica.
No estudo “Neural Correlates of #Behavioral Preference for Culturally Familiar Drinks” foi utilizado ressonância magnética funcional (FMRI) para investigar como mensagens culturais penetram no #cérebro e moldam preferências pessoais.
Nessa pesquisa foram monitoradas imagens do cérebro de 67 pessoas que experimentaram amostras não identificadas de Coca-Cola e Pepsi.
Cada refrigerante ativou a região do cérebro associada à sensação de prazer #sensorial.
No entanto, quando as mesmas pessoas passaram a saber de antemão qual refrigerante estavam bebendo, a atividade de outra área cerebral, ligada à #fidelidade, sobrepujou as preferências demonstradas no primeiro teste.
O estudo permitiu aos pesquisadores ver claramente quais áreas cerebrais são ativadas quando a informação da #marca está disponível e quando não está.
Eles também testemunharam que os participantes saberem que a bebida é Pepsi não mudou nada, no caso da Coca é diferente.
Quando os participantes são informados de que a marca é a Coca-Cola, isso afetou drasticamente sua preferência e também ativou seu #córtex dorsolateral pré-frontal e o hipocampo, ambos conhecidos por mudarem o comportamento do indivíduo dependendo das emoções. Foram ativadas áreas que tendem a influenciar nossas preferências baseando-se no afeto.
Isso levou os pesquisadores a pensar que o #hipocampo pode ser responsável por lembrar que as influências culturais afetam as preferências.
Mensagens culturais (tendências, campanhas…) afetam nossas opiniões o suficiente para mudar as preferências comportamentais sobre algo tão simples como uma bebida açucarada.
Você conhecia esse segundo desafio das Cocas?
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#neuromarketing #neurociencia #cocacola #pepsi
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