Em algum momento da Pré-História, a relação com estranhos passou a ser necessária. Provavelmente, isso aconteceu no momento em que grupos de hominídeos começaram a se fixar em uma mesma região, e viver em grupos cada vez maiores. E foi aí que surgiu a forma mais primitiva de #amizade.
Há cerca de 10 mil anos, a ocitocina ganhou um papel maior. O nível desse #hormônio aumenta quando encontramos pessoas confiáveis e isso faz com que fiquemos mais propensos a nos relacionar com elas.
Seus efeitos vão mais além, estão ligados à docilidade, confiança e até à fidelidade. Nas mulheres, há uma maior concentração da #ocitocina e talvez, por isso, sua maior capacidade de apego, proteção e de relacionamentos mais profundos.
A ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria #família.
É óbvio que a amizade é um ingrediente essencial para viver uma vida plena. Porém, de acordo com o site Mind Body Green, especializado em #neurociência, atualmente existem algumas evidências bastante convincentes do poder da amizade na manutenção da saúde e do bem-estar do #cérebro à medida que envelhecemos.
Estar socialmente conectado protege o cérebro contra o risco de desenvolver demência!
Os neurocientistas costumam falar sobre “reserva cognitiva”. A reserva cognitiva refere-se a quão resiliente a mente é a danos ou declínio do cérebro. Pense nisso como uma poupança para a funcionalidade de nosso cérebro. É a capacidade de criar resistência ao declínio mental e às doenças.
Ter uma vida social saudável envolve naturalmente pensar, sentir, raciocinar e intuir. Essas atividades estimulantes mentais aumentam nossa reserva de células cerebrais saudáveis e promovem a formação de novas conexões, ou sinapses, entre os neurônios.
Pessoas com relacionamentos sociais fortes têm uma probabilidade maior de sobrevivência do que aqueles com relacionamentos sociais mais fracos.
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